quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O 5º Mergulho de Naamã (ANSIEDADE)



Já afundamos a SOBERBA que nos afastava de Deus, a DÚVIDA que nos afastava da fé, a VERGONHA que nos impedia de viver coisas mais profundas em Cristo. Afundamos a FALTA DE PERDÃO que nos impedia de viver um futuro melhor, e  aprendemos que o plano de Deus é nos fazer verdadeiramente livres e que a salvação que Jesus oferece é total. Acima de tudo aprendemos que servir a Cristo nos leva a ter um censo de responsabilidade em relação a nossa vida e em relação a vida de outros. Ou seja, graças ao amor de Cristo, recebemos uma nova consciência do tipo de vida ganhamos. Cristo nos ajuda a enxergar como os tipos de escolhas na nossa vida podem afetar, não somente a nós, mas as nossas próximas gerações. Servir a Cristo evita de termos atitudes inconsequentes, e que futuramente nos arrependamos.
O 5º mergulho desperta em Naamã o desejo de terminar logo aquela fase. No 5º Mergulho Naamã vence a ANSIEDADE. Ele aprende que não podemos pular as fases de nossa vida, todas elas são necessárias para formação de quem nos tornaremos. Cada mergulho teve sua importância, desde de o primeiro ao último, tornaram-se um processo na cura total do grande capitão.
É natural passarmos por momentos em nossas vidas em que a única coisa que nos importa é o final da viagem. A ansiedade é uma sensação ou sentimento decorrente da excessiva excitação do sistema nervoso central conseqüente a interpretação de uma situação de perigo. Alguns são sintomas físicos como: taquicardia (batedeira), sudorese (suadouro), tremores, tensão muscular, aumento das secreções (urinárias e fecais), aumento da motilidade intestinal, cefaléia (dor de cabeça). Toda essa excitação acontece haja uma descarga de um neurotransmissor chamado noradrenalina que é produzida nas Supra-renais, Lócus Cerúleos e Núcleo Amigdalóide. Isso acontece devido a necessidade do nosso sistema nervoso central e a da nossa mente, a uma situação de conforto e de segurança, para que possamos usufruir da sensação de repouso e de bem estar.
A bíblia nos adverte “não andeis ansioso por coisa alguma”. A ansiedade de certa forma gera uma falsa expectativa em relação ao futuro. E muitas vezes gera em nós uma visão distorcida daquilo que é a realidade, ou seja, a ansiedade deturpa nossa visão em relação ao propósito de Deus, trazendo de volta as evidências de soberba e orgulho por acharmos que saberíamos fazer melhor do que Deus, a dúvida por questionarmos o plano de Deus, a vergonha por acharmos que estamos no lugar errado, levantando as evidências do nosso passado, despertando assim a falta de perdão. Assim, afundar a ansiedade é antes de mais nada, afundar definitivamente as evidências de coisas que já vencemos.
Naamã estava ansioso pelo final da história, principalmente por causa do tempo que ele havia sofrido por causa de sua lepra. Assim, era natural que no 5º mergulho surgisse ansiedade. Afinal onde há roubo, há ladrão, por isso fique atento, e tenha cuidado, a ansiedade excessiva revela falta de fé. Ansiarmos por algo não faz parte da nossa natureza humana, contudo, quando essa ansiedade rouba a nossa fé, temos que analisar onde esta o foco da nossa expectativa. 
Vemos no livro de Daniel, como o autor expõe a soberania de Deus em relação ao tempo e ao espaço. No capitulo 2 versículo 20 diz: “é Deus quem estabelece reis e os tira, é Ele que muda as estações”.
Deus que não permite que o verão seja verão pra sempre, ou que o inverno seja inverno pra sempre. É Ele que muda as estações da nossa vida. Mais do que ninguém Deus sabe quando é a hora de mudar as situações contrárias a favor das nossas vidas. Muitas vezes quando as coisas estão ao nosso favor relaxamos e deixamos de buscar a Deus, então Deus muda as estações para que possamos sentir Sua falta e possamos voltar em nossa busca incansável por Ele. Como vimos a ansiedade é gerada devido a sensação de perigo, e é evidente que Naamã via a sua frente a possibilidade dos próximos mergulhos não funcionarem, não surtirem efeito. Por isso que, para obedecer a Deus precisamos correr riscos, precisamos ser ousados.
A história de Naamã me leva crer que ele não tinha uma lepra, e sim sete tipos de lepras, e essas lepras o levaram ao caos pessoal. As possibilidades do método sugerido por Eliseu  não funcionar eram grandes, assim como o risco dele voltar para sua terra com a mesma lepra que ele chegou. Porém Deus prova por meio de Sua Palavra, que uma vez que nos aproximemos diante D'Ele com confiança, não há nenhuma possibilidade de sairmos da mesma forma. Uma vez que encontramos Sua presença, a mutação é inevitável, assim como o milagre. Fazer milagres pra Deus não é o problema, o problema é quando não mostramos nenhuma sede de Deus. Lembre-se que nossa sede determinará a intensidade do mover de Deus. Se Naamã chegou até aqui, é porque ele estava interessado naquilo que Deus tinha pra ele , e isso gerou em Deus a vontade de curá-lo A intensidade da minha expectativa em relação a presença de Deus, movera o coração de Deus ao meu favor.
O sacrifício mede o a intensidade da manifestação. Temos a escolha de que tipo de crente queremos ser. Religiosos, ou buscadores intensos da presença de Deus.
Dayene Roberta.

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