Já afundamos a SOBERBA que nos afastava
de Deus, a DÚVIDA que nos afastava da fé, a VERGONHA que nos impedia de viver
coisas mais profundas em Cristo. Afundamos a FALTA DE PERDÃO que nos impedia de viver
um futuro melhor, e aprendemos que o plano de Deus é nos fazer verdadeiramente
livres e que a salvação que Jesus oferece é total. Acima de tudo aprendemos que servir a Cristo nos leva a
ter um censo de responsabilidade em relação a nossa vida e em relação a vida de
outros. Ou seja, graças ao amor de Cristo, recebemos uma nova consciência do tipo de vida ganhamos. Cristo nos ajuda a enxergar como os tipos de
escolhas na nossa vida podem afetar, não somente a nós, mas as nossas próximas
gerações. Servir a Cristo evita de termos atitudes inconsequentes, e que futuramente nos arrependamos.
O 5º mergulho desperta em Naamã o desejo de terminar
logo aquela fase. No 5º Mergulho Naamã vence a ANSIEDADE. Ele aprende que não
podemos pular as fases de nossa vida, todas elas são necessárias para formação
de quem nos tornaremos. Cada mergulho teve sua importância, desde de o primeiro ao último, tornaram-se um processo na cura total do grande
capitão.
É natural passarmos por momentos em nossas vidas em que
a única coisa que nos importa é o final da viagem. A ansiedade é
uma sensação ou sentimento decorrente da excessiva excitação do sistema nervoso central conseqüente a interpretação de uma situação de perigo. Alguns são
sintomas físicos como: taquicardia (batedeira), sudorese (suadouro), tremores, tensão
muscular, aumento das secreções (urinárias e fecais), aumento da motilidade
intestinal, cefaléia (dor de cabeça). Toda essa excitação acontece haja uma descarga de um neurotransmissor chamado noradrenalina que é produzida nas
Supra-renais, Lócus Cerúleos e Núcleo Amigdalóide. Isso acontece devido a
necessidade do nosso sistema nervoso central e a da nossa mente, a uma
situação de conforto e de segurança, para que possamos usufruir da sensação de repouso e de
bem estar.
A bíblia nos adverte “não andeis ansioso por coisa
alguma”. A ansiedade de certa forma gera uma falsa expectativa em relação ao
futuro. E muitas vezes gera em nós uma visão distorcida daquilo que é a
realidade, ou seja, a ansiedade deturpa nossa visão em relação ao propósito de
Deus, trazendo de volta as evidências de soberba e orgulho por acharmos que saberíamos fazer
melhor do que Deus, a dúvida por questionarmos o plano de Deus, a vergonha por acharmos que estamos no
lugar errado, levantando as evidências do nosso passado, despertando assim a falta de
perdão. Assim, afundar a ansiedade é antes de mais nada, afundar
definitivamente as evidências de coisas que já vencemos.
Naamã estava ansioso pelo final da história, principalmente por causa do tempo que ele havia sofrido por causa de sua lepra.
Assim, era natural que no 5º mergulho surgisse ansiedade. Afinal onde há roubo, há
ladrão, por isso fique atento, e tenha cuidado, a ansiedade excessiva revela falta de fé.
Ansiarmos por algo não faz parte da nossa natureza humana, contudo, quando essa ansiedade rouba a nossa fé, temos que analisar onde esta o foco da nossa expectativa.
Vemos no livro de Daniel, como o autor expõe a
soberania de Deus em relação ao tempo e ao espaço. No capitulo 2 versículo 20
diz: “é Deus quem estabelece reis e os tira, é Ele que muda as estações”.
Deus que não permite que o verão seja verão pra sempre,
ou que o inverno seja inverno pra sempre. É Ele que muda as estações da nossa
vida. Mais do que ninguém Deus sabe quando é a hora de mudar as situações
contrárias a favor das nossas vidas. Muitas vezes quando as coisas estão ao
nosso favor relaxamos e deixamos de buscar a Deus, então Deus muda as estações
para que possamos sentir Sua falta e possamos voltar em nossa busca incansável
por Ele. Como vimos a ansiedade é gerada devido a sensação de perigo, e é
evidente que Naamã via a sua frente a possibilidade dos próximos mergulhos
não funcionarem, não surtirem efeito. Por isso que, para obedecer a Deus precisamos correr riscos, precisamos ser ousados.
A história de Naamã me leva crer que ele não tinha uma
lepra, e sim sete tipos de lepras, e essas lepras o levaram ao caos pessoal. As possibilidades do método sugerido por Eliseu não funcionar eram grandes, assim como o
risco dele voltar para sua terra com a mesma lepra que ele chegou. Porém Deus
prova por meio de Sua Palavra, que uma vez que nos aproximemos diante D'Ele com confiança, não há nenhuma possibilidade de sairmos da mesma forma. Uma vez
que encontramos Sua presença, a mutação é inevitável, assim como o milagre.
Fazer milagres pra Deus não é o problema, o problema é quando não mostramos
nenhuma sede de Deus. Lembre-se que nossa sede determinará a intensidade do
mover de Deus. Se Naamã chegou até aqui, é porque ele estava interessado naquilo que Deus tinha pra ele , e isso gerou em Deus a vontade de curá-lo A
intensidade da minha expectativa em relação a presença de Deus, movera o
coração de Deus ao meu favor.
O sacrifício mede o a intensidade da manifestação.
Temos a escolha de que tipo de crente queremos ser. Religiosos, ou buscadores
intensos da presença de Deus.
Dayene Roberta.
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